Mais novo reforço do Palmeiras para o restante da temporada, o volante Correa fez nesta quinta-feira (16) à tarde seu primeiro treino após o retorno ao clube e, em seguida, foi apresentado à imprensa pelo vice-presidente Roberto Frizzo. Bastante à vontade, o meio-campista de 31 anos não escondeu a satisfação de vestir novamente o manto alviverde.
“É uma oportunidade única poder voltar para um clube como o Palmeiras. Me sinto muito bem aqui com esta camisa. Não é demagogia. Tenho uma história de mais de 190 jogos pelo clube e estou muito motivado. Sei bem a responsabilidade de vestir esta camisa”, comentou o novo camisa 77, que disputou 192 partidas entre 2003 e 2006 e anotou 15 gols.
Correa estava sem clube desde que o vínculo com o Dínamo de Kiev-UCR foi encerrado, em junho, e assinou contrato até dezembro deste ano com o Verdão. “Esta é a primeira vez na minha carreira que fico com o passe livre. Eu tinha um contrato longo aqui, depois assinei por cinco anos com o Dínamo e tive que aumentar o vínculo com os ucranianos para poder voltar para o Brasil (foi emprestado para o Atlético-MG e o Flamengo entre 2009 e 2011)”, contou. “Agora volto com a motivação de um garoto que acaba de subir e vou me esforçar bastante para ajudar o time e poder prorrogar minha permanência no clube”, completou.
Apesar de não entrar em campo desde maio, o volante garante que está em forma. “Tenho um amigo que é um grande profissional da área, já passou por grandes clubes, e trabalhei com ele diariamente para quando aparecesse uma oportunidade. O jogador tem que ter essa consciência profissional. Quem poderá dizer quando estarei pronto para jogar é a comissão técnica, são os preparadores físicos, mas eu estou bem, estou em condições, e, quando precisarem, estarei à disposição”, disse.
O contrato curto, de poucos meses, não desanima o jogador. “Na verdade, eu tinha outras propostas e estava meio em dúvida. Mas, quando surgiu o Palmeiras, acabou a dúvida”, brincou. “A proposta que me apresentaram foi essa e eu nem fiquei discutindo muito. Era o Palmeiras, né? Sempre tive identificação com o clube, aqui foi onde fui revelado, e a satisfação é enorme. Mas também sei que não viver da história que construí aqui. Daqui para a frente, é uma nova história”, afirmou.
Questionado sobre a possibilidade de substituir Marcos Assunção em uma eventual ausência do capitão, Correa reconheceu que “é uma responsabilidade muito grande”. “É indiscutível a qualidade do Assunção. Torço para que ele não fique fora da equipe, até porque eu cheguei aqui para somar, não para substituir ninguém. Acho, inclusive, que posso jogar ao lado do Assunção, seria um prazer enorme. Mas se precisar atuar na posição dele e ficar encarregado das bolas paradas, estou pronto e motivado”, ratificou.
Correa sabe também que a cobrança será maior em relação à sua primeira passagem no clube, já que agora ele não é mais o menino revelado na base de antigamente. Porém, a experiência é um aliado do palmeirense. “Joguei campeonatos importantes na Europa, tive um ano muito bom no Atlético-MG, inclusiva sendo campeão mineiro, depois passei por momentos difíceis no Flamengo, com o time brigando para não cair. Amadureci demais neste período. Nos últimos meses, o Dínamo fiz poucos jogos devido à Eurocopa., às vezes eu não era utilizado por opção do treinador, mas sempre que entrei em campo eu mostrei disposição e atuei em alto nível”, destacou.
Fonte: Palmeiras
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