O contato do Palmeiras com Kleina foi feito na noite da última terça-feira. O clube propôs um contrato até o fim de 2013, com um salário na casa dos R$ 300 mil, e não se opôs em pagar a multa rescisória de Kleina, que tinha vínculo com a Ponte até o fim deste ano. Mesmo que o Palmeiras caia, o comandante terá sequência no clube, dirigindo o time na Libertadores e na Série B do Brasileiro. Kleina levará os auxiliares Juninho e Jair Leite para trabalhar com ele no Verdão.
A Macaca não gostou de ter o seu técnico assediado diretamente pelo Palmeiras e se esforçou para tentar manter o comandante, mas não teve sucesso. Agora, a busca é por um novo nome para dirigir a Ponte.
- Fizemos de tudo para que o Kleina permanecesse conosco, mas não teve como mesmo - lamentou Ocimar Bolicenho, executivo de futebol da Ponte.
Gilson Kleina chegou ao Moisés Lucarelli em dezembro de 2010 para iniciar a montagem do elenco de 2011. Durante esse período, conquistou o acesso à elite nacional, levou a Ponte às quartas de final do Paulista de 2011 e às semifinais do Paulista de 2012, além das oitavas de final da Copa do Brasil na atual temporada. Foram 115 jogos, com 48 vitórias, 32 empates e 35 derrotas. Foi o técnico com mais partidas consecutivas à frente da Macaca nos últimos 15 anos.
Antes de Kleina, o Palmeiras havia conversado essa semana com Paulo Roberto Falcão, mas o valor salarial pedido pelo treinador foi considerado alto demais, e não houve acerto. Adilson Batista passou a ganhar força, por ter sido indicado por Luiz Felipe Scolari, técnico anterior, mas a diretoria preferiu procurar Kleina antes de tentar Adilson.
Fonte: Globo
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